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Ser Empresa Familiar influencia na imagem do cliente final

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Reflexões sobre Empresas Familiares
É muito recorrente surgirem nos meios de comunicação notícias sobre aspetos depreciativos das empresas familiares que, normalmente, estão associados a problemas de sucessão da liderança, de conflitos entre os sócios, ou de situações que estão a ter dificuldades enfrentar e ultrapassar.
O estudo da Atrevia (“Os valores e a comunicação na empresa familiar”) inquiriu os seus participantes sobre qual o impacto da imagem que tinham sobre as empresas familiares.
O resultado foi deveras abonatório: mais de 87% consideraram ser positivo, contra uns residuais 1,2% de influência negativa.
Identificar-se uma ou mais famílias com um negócio eleva, de forma mais ou menos consciente, a um nível de confiança superior, pois permite identificar quem são as pessoas a quem, nem que seja numa última instância, poderei identificar e recorrer para qualquer situação particular.
Perante esta particularidade, os gestores destes negócios devem ponderar, de forma muito profissional, em que medida o assumir ser uma empresa familiar pode ser uma linha de comunicação positiva para entidade que lideram e a família que a controla.


Bem-vindo à SC Johnson, uma empresa familiar desde 1886.
Esta é a mensagem central do site da SCJohnson, empresa fundada em 1886 por Samuel C. Johnson, após ter adquirido um negócio de pavimentos em madeira, no Wisconsin (EUA). Estavam lançadas as bases para uma empresa inovadora:
  • dois anos depois, lança a sua primeira cera para os consumidores cuidarem da madeira do chão;
  • em 1900 começa a oferecer aos seus trabalhadores férias pagas, estabelecendo-se desde logo como uma excelente empresa para trabalhar;
  • em 1914 internacionaliza-se ao estabelecer-se na Grã-Bretanha;
  • em 1917 torna-se numas das primeiras empresas a implementar uma política de distribuição de resultados aos empregados.
Herbert, filhos de Samuel, em 1927 já salientava que “O goodwil das pessoas é a única coisa duradoura em qualquer negócio”.
A força e contínua atualidade das suas principais linhas condutoras – que a família tem conseguido manter ao longo dos seus 131 anos – permitem-lhe ser uma das poucas empresas que, declarada e proativamente, comunica, em todos os seus produtos, ser uma empresa familiar.
O seu logotipo passou a incluir mesmo a frase “A Family Company”.
 
Temas para reflexão:
  • Os nossos sabem que somos uma empresa familiar?
  • Assumirmos ser uma empresa familiar será positivo para o nosso negócio?
  • Como podemos potenciar esta nossa distintiva caraterística?


António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
 

Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto   http://www.efconsulting.pt
 
 

 
Colunista: 
António Nogueira da Costa

Comissão Europeia quer travar práticas abusivas dos gigantes digitais

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A Comissão Europeia assume ter detetado práticas abusivas dos gigantes da economia digital que prejudicam sobretudo as PME. Terão sido detetadas práticas nas vendas online que restringem o direito dos utilizadores comprarem em toda a União Europeia. Entretanto, empresas há que têm melhorado as suas práticas no que toca à economia digital.
O que acontece é que cada vez mais empresas geram uma parte importante das suas receitas através das grandes plataformas digitais. O que pode acabar numa relação de dependência, com aspetos muito negativos. Refere Bruxelas em comunicado: “A Comissão prepara ações para resolver assuntos como as cláusulas contratuais injustas e práticas comerciais identificadas na relação entre as plataformas e os profissionais, incluindo a resolução de disputas, critérios de práticas justas e transparência.” O Executivo adverte que estas ações poderão tomar a forma de instrumento legislativo. Considera que algumas plataformas (sem indicar quais) estão a prejudicar os seus utilizadores profissionais. Quer extinguir algumas práticas, como a retirada de produtos ou serviços sem aviso prévio ou sem possibilidade efetiva de se opor à decisão. Também admite que algumas plataformas estão a favorecer os seus próprios produtos e serviços ou a exercer discriminação entre diferentes fornecedores.

REN acorda financiamento com sindicato bancário

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A REN – Redes Energéticas Nacionais e a REN Finance BV celebraram um contrato de financiamento de curto prazo no valor de 532 milhões de euros com um sindicato bancário. Este financiamento de curto prazo tem como finalidade a aquisição da EDP Gás, na sequência do contrato celebrado entre a REN Gás e a EDP Iberia, previamente comunicado ao mercado, explica a REN em comunicado à CMVM.

“Crescimento só é sustentável por via do reforço da inovação e da modernização das empresas”

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João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, afirma
Nos últimos cinco anos, as exportações e importações de bens e serviços registaram taxas de crescimento médias anuais de 4,2 e 2,8%, respetivamente, sendo que, em 2016, as exportações verificaram um aumento de 2% face ao ano anterior. Só a indústria metalomecânica e metalúrgica portuguesa exportou mais de 14 mil milhões de euros em 2016. Para o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, não há dúvidas: “exportar é o caminho mais imediato” para a economia portuguesa crescer. No entanto, diz, “este crescimento só é sustentável por via do reforço da inovação e da modernização das empresas”.
Vida Económica - A que se deve esta capacidade exportadora da indústria metalomecânica e metalúrgica nacional?
João Vasconcelos -
A produção industrial encontra-se a crescer e o mercado interno não absorve toda a produção, pelo que as empresas têm como destino o mercado externo. Os empresários do setor têm feito um esforço de modernização e de inovação dos seus processos industriais, bem como uma melhoria constante da qualificação dos seus colaboradores, de forma a ganhar competitividade e afirmarem-se melhor no mercado internacional.

VE – E exportar é o caminho certo para a economia portuguesa crescer?
JV -
É o caminho mais imediato. Vivemos numa economia global com poucos recursos endógenos. A internacionalização das nossas empresas e as exportações têm crescido de forma apreciável e, a prazo, este crescimento só é sustentável por via do reforço da inovação e da modernização das empresas, nomeadamente com a aplicação das tecnologias da indústria 4.0.

VE – Mas como conseguir que haja mais empresas a exportar em todos os setores de atividade? Que passos é preciso dar?
JV -
É necessário atuar em várias frentes: na capacitação dos recursos humanos, na cooperação tecnológica, na criação da startup I4.0, no apoio ao investimento, na internacionalização e na adaptação legal e normativa. Este processo está já em curso com a mobilização de medidas do Portugal 2020 para a consciencialização, adoção e massificação de tecnologias associadas ao conceito de Indústria 4.0. e também com a implementação do Programa de Competências Digitais ou com o lançamento de cursos técnicos i4.0, através da revisão da carteira de cursos profissionais técnicos, com a promoção de ‘learning factories’, através da promoção e apoio na criação de infraestruturas físicas com equipamento tecnológico que recriem ambientes empresariais i4.0, etc. Isto, para além de outras medidas relacionadas com a Startup Portugal.

VE - Quando abrem as candidaturas aos fundos europeus para apoiar as empresas neste processo de digitalização e robotização da indústria e da economia?
JV -
Desde janeiro têm vindo a abrir candidaturas, sendo que a Indústria 4.0 é transversal para toda a indústria e podem ser consultados no site https://www.portugal2020.pt/Portal2020 onde consta informação sobre os processos.

VE - Qual é o montante financeiro total disponível e o ‘teto’, por assim dizer, por empresa e/ou por setor de atividade?
JV -
Prevê-se um investimento de 2,26 milhões de euros do Portugal 2020, que, no total, se espera que mobilize a economia em cerca de 4,5 milhões de euros, já que nem todo o financiamento provém destes fundos. Estima-se que terão um impacto sobre mais de 50 mil empresas a operar em Portugal e, numa fase inicial, permitirão requalificar e formar em competências digitais mais de 20 mil trabalhadores.

Portugal conta com quase 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza

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A pobreza continua a ser um problema grave no nosso país, apesar de se terem registado algumas melhorias. No ano passado, cerca de 2,595 milhões de pessoas estavam em risco de pobreza ou exclusão social.
Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social foi de 25,1%, menos 1,5% do que no ano anterior. Desse total, perto de 19% eram menores de 18 anos e 18% eram pessoas com 65 ou mais anos.
As condições habitacionais adversas, como o número de divisões habitáveis, a existência de instalações sanitárias e as condições físicas e de luminosidade do alojamento afetam mais frequentemente as pessoas em risco de pobreza e as famílias com crianças. Por sua vez, importa notar que a sobrecarga das despesas com habitação afetou quase um terço da população com menores rendimentos, no ano passado. O cálculo da taxa de privação severa das condições da habitação revela que 4,9% das pessoas se confrontaram com condições severas de privação habitacional, mais frequentemente nas áreas densamente povoadas. Cerca de 7,8% da população com menos de 18 anos vivia em privação habitacional severa, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
Os resultados do inquérito referem ainda que a condição adversa é mais frequente nas famílias com crianças dependentes e nas famílias em situação de pobreza. A percentagem de famílias que vive com insuficiência de espaço habitacional reduz-se de forma determinante com o aumento do rendimento, mesmo para os níveis mais baixos. As pessoas com menores condições apontam problemas como a inexistência de instalação de banho ou duche no interior do alojamento, a falta de sanita com autoclismo no interior do alojamento, o teto que deixa passar água, a humidade nas paredes ou o apodrecimento das janelas ou do soalho, bem como luz natural insuficiente.
A carga mediana das despesas em habitação foi de 12,4%, no ano passado, menos 0,9% do que no ano anterior. Para a população em risco de pobreza, a mediana da carga das despesas em habitação foi de 26,5%, o que compara com os quase 29% de 2015, explica o INE, no âmbito dos resultados do Inquérito das Condições de Vida e Rendimento. O rendimento mediano para as pessoas em risco de pobreza era de pouco mais de 3800 euros por ano.

Construção civil marca o arranque da “economia circular” do Governo

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Ministro do Ambiente no encontro da ICPT
O Governo vai ter um plano de ação para a economia circular e o setor da construção civil é o alvo do novo projeto, disse o ministro do Ambiente, José Pedro Matos Fernandes, no último encontro da International Club of Portugal – ICPT.
A construção civil e indústrias congéneres, caso da cerâmica, da metalomecânica e da cortiça, vão ter um plano específico que visa potenciar a reutilização de materiais. A isto chama Matos Fernandes a economia circular. O segundo grande trabalho de fundo na área do ambiente, a descarbonização, já tem o compromisso de 2050 para o país se tornar neutro em termos de gases carbónicos. Este é um projeto que vai envolver o setor agrícola e as florestas. Matos Fernandes mostrou-se um adepto da reutilização, em detrimento do deitar fora.

Economia cada vez mais verde

No evento do ICPT deu alguns números e factos elucidativos do seu projeto de uma economia cada vez mais verde. Disse que estudos demonstram que 10 mil toneladas de resíduos geram um posto de trabalho se forem deitados fora, mas podem gerar 36 postos de trabalho na reciclagem e mais de 230 postos de trabalhos na reutilização. Estes exemplos servem que demonstrar que o setor do ambiente cria empregos e não o contrário. Aproveitou para alertar para o efeito negativo que representa para o ambiente a eleição da nova administração norte-americana. “A eleição de Trump é um sobressalto”, disse, para de seguida afirmar que foram investidos grandes somas pelas empresas para levar à descarbonização das produções e que o papel nuclear que as universidades e académicos poderão ter perante um eventual recuo nestes objetivos iniciais é fundamental. Alertou para as sociedades hipocarbónicas, e deu como exemplo o estudo que aponta para um aumento de dois graus centígradas na temperatura global em 2036 versus o período pré-industrial. “A vida poderá ser transformada num inferno!”, alertou.
Adepto de cidades sem carros, contou, num ambiente mais intimista, que não tem carro e procura as “boleias” e aproveitou para deixar mais alguns números e factos. Disse que o carro particular está, em média, parado em 92% do tempo e questiona se os utentes querem ter um carro ou um serviço de mobilidade? Prefere falar de terceirização de serviços.

Prazo de validade do cartão de cidadão alargado para 10 anos

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As alterações às regras do Cartão de Cidadão estão a aguardar publicação em Diário da República.
Foi acolhida a proposta de alargamento do prazo de validade do cartão de cidadão dos atuais cinco para os dez anos.
Por outro lado, se um advogado, um solicitador, um engenheiro ou outro profissional pretender incluir o seu título profissional no Cartão de Cidadão, poderá fazê-lo através do Sistema de Certificação de Atributos Profissionais.
A partir de 31 de dezembro de 2017 o cartão de cidadão será o único documento de identificação de todos os cidadãos nacionais, salvo os que forem ainda portadores de bilhetes de identidade válido nessa data.

BCP reforçou posição como o banco mais eficiente

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No primeiro trimestre
O destaque vai para o Millennium BCP nos resultados do primeiro trimestre de 2017. O banco liderado por Nuno Amado fez o trabalho de casa, fez as rescisões acertadas, fez os acordos com trabalhadores, fechou balcões e fez cortes na despesa geral. O resultado é o melhor cost to income do sistema financeiro nacional, ultrapassando o sempre vencedor Santander Totta.
Com um cost to income de 43,2% no final do primeiro trimestre o BCP é o banco mais eficiente no sistema financeiro nacional. O trabalho de Nuno Amado foi feito para o futuro onde irá potenciar a rendibilidade e o crescimento. A estratégia de cortes no BCP prejudicou os antigos acionistas, mas abriu um potencial grande em termos de ganhos para os novos donos do banco. O resultado no trimestre ainda é modesto, 50,1 milhões de euros (ver gráficos), mas no final de 2017 ou no início de 2018 os resultados vão tornar-se relevantes, avançam fontes do setor.
Em termos de análise do setor destaque para a eficiência do Santander Totta que se situa nos 45,7%, enquanto a Caixa está nos 58,2% e BPI e Novo Banco estão cima dos 70%. Em termos de rácios a banca portuguesa está bem. Em termos de CET 1 Ratio /phasing in) o Santander tem o melhor nível, com 15,3%, mas tanbém a Caixa, BCP e BPI estão no nível confortável dos 12%. Em termos de fully implemented o sistema continua confortável, com destaque para os 14,7% do Santander Totta.
Em termos de qualidade do crédito as dificuldades continuam elevadas para a Caixa, o BCP e o NB. Os dois primeiros apresentam um nível que se aproxima dos 9% e no caso do NB está nos 18,7%. Em termos de crédito vencido a mais de 90 dias, apenas o Santander com 3,5% e o BPI com 2,9% apresentam valores confortáveis. Aliás, um recente relatório da empresa de rating DBRS sobre a banca portuguesa e que analisa o ano de 2016 salienta o elevado nível de provisões para imparidades que a banca nacional teve de fazer e o esforço de limpeza dos ativos para melhorar a qualidade dos mesmos. Salienta a redução dos custos operacionais e os planos de reestruturação que vão beneficiar da recuperação da economia do país. Adianta que o focus da banca nacional será o mercado doméstico onde deverão reduzir drasticamente os non performing loans, ou seja as operações em incumprimento. Salienta o reforço das posições de capital que o setor está a experimentar neste primeiro trimestre e concluiu que a banca portuguesa irá ficar melhor posicionada para os desafios futuros. Um dado recente relacionado com a saída do país do Procedimento por Défices Excessivos deverá permitir a melhoria do rating da República e a subsequente melhoria da notação dos bancos.

BPI mais caro para acionista

Mas regressando à análise dos maiores desafios dos grandes bancos nacionais, há um tema que está em cima da mesa e que é a consolidação do sistema. O BPI, contrariamente ao BCP, é um banco caro para o acionista, com muitos custos para os proveitos que faz, salientam analistas. A entrada na gestão do La Caixa com o objetivo de o tornar mais eficiente e dentro daquilo que são os objetivo do Caixabank em Espanha vai conduzir a uma redução substancial de custos. Fontes financeiras afirmam que o La Caixa vai alinhar os objetivos pela operação em Espanha, o que significa muito trabalho de racionalização. O BPI tem do seu lado a matriz da qualidade e o nível muito elevado de satisfação de clientes.
Por seu lado, o Santander reforçou a imagem forte e o primeiro trimestre revelou que o modelo assente na banca comercial está a dar resultado. O Banif está absorvido e o futuro crescimento será orgânico. O crédito à habitação é expressivo, com ganho de quota de mercado que deverá situar-se atualmente nos 20%. O banco revelou que tem também uma forte procura de crédito por parte das empresas. A CGD está a fazer o trabalho de casa. Está num processo de capitalização e que é complexo. Ficará uma Caixa mais pequena, mas a gestão de Paulo Macedo vai dar-lhe eficiência e, mais importante do que tudo, é que possivelmente não voltará a custar mais dinheiro aos contribuintes. O Novo Banco está num processo de transição, na expectativa que a Lone Star conclua o processo, até porque a data de resolução é agosto. O chefe do Governo já disse que o processo estará concluído em julho enquanto a história dos lesados do BES está a revelar que há uma solução para a esmagadora maioria. Nesta sexta-feira, 26 de maio, termina o prazo para a recolha do sim ou não nas condições de troca. Existirá um fundo que comprará os direitos aos clientes, sendo que posteriormente este fundo solicitará um financiamento com a garantia do Estado, permitindo que os lesados possam ser reembolsados em parte pelos investimentos que fizeram. A APB, através do seu presidente, João Salgueiro, tem sido crítico à opção de venda e na área financeira questiona-se porque não é vendido o banco a 10%, não se sabendo qual o volume de garantias que permanecem com os restantes 25%. De registar que o banco perdeu em média 70 a 90 milhões de euros por trimestre e a situação mantém-se desde há dois anos.
Um último tema envolve o montepio. No mercado especula-se com várias soluções, sendo que se trata de 6ª instituição nacional, com um volume de ativos da ordem dos 20 mil milhões de euros e que um conjunto alargado de clientes. É um banco que faz a diferença, quer seja integrado, quer seja alvo de entrada de novos acionistas do setor social. Esta é a solução que fontes financeiras acreditam que venha a acontecer.



A família possui uns valores identificáveis e partilhados

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As famílias são caraterizadas por possuírem um determinado conjunto de valores que são “absorvidos” pelos seus membros pelas práticas no seu dia a dia. 
Existem alguns desses elementos que são facilmente identificáveis, sentidos e assimilados (ou não) - o da honestidade e confiança, por exemplo – e outros de difícil explicação e interiorização, de que a ética e a justiça são uma excelente ilustração.
A partilha desses valores é normalmente um elemento de coesão da família, contudo, com a evolução geracional e o surgimento de novos familiares, com origem noutras famílias ou por nascimento, será natural que os mesmos tendam a evoluir e a sofrer alterações.
Do estudo da Atrevia (Os valores e a comunicação na empresa familiar) constata-se que cerca de 68% dos inquiridos considera que os valores da sua família são facilmente identificáveis e partilhados por todos os membros, contra somente uns cerca de 8% de casos que considera serem muito diversificados.
Atente-se ainda que no caso das famílias empresárias a partilha de valores é, muitas vezes, um dos principais motivos para justificar a integração de familiares na empresa, sendo muito comum encontrar-se posições do tipo “o que é crucial são os valores, pois estes são dificilmente alteráveis na idade adulta, enquanto os conhecimentos técnicos se podem ensinar e adquirir toda a vida”.

A origem do Grupo José de Mello remonta a 1891 e ao fundador Alfredo da Silva, sendo nos dias de hoje um grupo de base e controlo familiar - família José de Mello - com intervenção num alargado conjunto de negócios (em empresas como Brisa, CUF, José de Mello Saúde e JMS Residências e Serviços) que representam J6,5 mil milhões em ativos totais sob gestão, geram J1,5 mil milhões em proveitos operacionais e empregam cerca de 11.000 colaboradores.
Salvador de Mello, neto do fundador e Presidente do Conselho de Administração da José de Mello Saúde, numa entrevista à revista + vida, nº 01, abril 2010 (propriedade do grupo) destaca:
o mais importante na vida é: Fazermos sempre o nosso melhor com todo o entusiasmo e termos a consciência de que cada um de nós tem uma missão para cumprir e um testemunho a passar.
viver com 11 irmãos é: uma sorte, muito divertido e às vezes um pouco confuso.
o que mais o preocupa na educação dos 4 filhos é: transmitir-lhes valores sólidos e vontade empreendedora.
a lição que aprendeu na vida e vai fazer questão de passar aos filhos e netos é: um ensinamento dos meus pais: “Hierarquia... a da inteligência; nobreza... a do caráter.”
se não se tivesse desenvolvido num grupo empresarial familiar queria: … ser empresário.
O grupo está repartido pelos seis irmãos e seis irmãs, existindo um protocolo familiar que define as regras e princípios de atuação, assumindo-se que a família e grupo são entidades com motivações distintas e que a gestão deve ser profissional. A família assume que recebeu um testemunho, um legado e que a sua missão é transportá-lo para a geração seguinte.

Temas para reflexão:
  • Quais são os principais valores da nossa família?
  • Os valores são assimilados e partilhados por todos os familiares?
  • Como podemos integrar os novos membros de forma a assimilarem ou compreenderem os nossos valores?


António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
 

Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto   http://www.efconsulting.pt
 
 
 

Reflexões sobre Empresas Familiares
Colunista: 
António Nogueira da Costa

Empresas continuam com dívida elevada

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Paulo Morais, diretor da Crédito y Caución Portugal e Brasil, afirma
“Nos últimos anos, as taxas de sinistralidade têm sido moderadas. No entanto, o número de incumprimentos e de insolvências ainda é elevado quando comparado com os anos anteriores à crise”, afirma Paulo Morais.
Muitas empresas “continuam com um elevado grau de endividamento, com pouca capacidade de aceder a novo financiamento e com problemas de liquidez”, acrescenta o diretor da Crédito y Caución Portugal e Brasil e presidente do Conselho de Administração da Iberinform Portugal.     
Nos últimos 20 anos, A Crédito & Caución geriu mais de 82 mil milhões de euros, o equivalente 3% do PIB nacional. “É um humilde contributo, que pretendemos continuar a prestar e se possível aumentar”.
Vida Económica - Qual tem sido a evolução da atividade da Crédito y Caución em Portugal?
Paulo Morais -
Este ano completamos 20 anos de operação em Portugal. Estamos muito satisfeitos, alcançamos os objetivos traçados quando a Crédito y Caución decidiu investir em Portugal, posicionando-nos como o segundo operador de mercado com uma quota de mercado de 27%. Por outro lado, consideramos que contribuímos de forma significativa para aumentar a competitividade das empresas portuguesas, dando-lhes robustez e solvência e, em consequência, permitindo-lhes um desenvolvimento mais harmonioso. Nestas duas décadas, tivemos o privilégio de ajudar a cobrir o risco de crédito das transações comerciais de mais de cinco mil empresas nacionais e a conceder linhas de crédito comercial a mais de 335 mil empresas deste mercado, que viram o seu risco de incumprimento garantido de forma efetiva.  Estamos a falar de um universo de empresas muito significativo, que beneficiaram do nosso apoio.
Estes números pressupõem a cobertura do risco de crédito associado às transações comerciais entre empresas nos últimos 20 anos, período em que gerimos mais de 82 mil milhões de euros. Tentando explicar um pouco melhor o significado desta grandeza e considerando o valor de vendas declaradas pelos nossos segurados em 2016, podemos dizer que correspondeu a mais de 3% do PIB nacional. É um humilde contributo, que pretendemos continuar a prestar e se possível aumentar.

VE - Que tendências destaca em termos de sinistralidade?
PM -
Nos últimos anos, as taxas de sinistralidade têm sido moderadas. No entanto, o número de incumprimentos e de insolvências ainda é elevado quando comparado com os anos anteriores à crise.
Apesar de os nossos dados próprios nos darem uma visão clara sobre a evolução positiva que as empresas têm tido nos últimos anos no que concerne ao crescimento do seu volume de vendas, não deixa de ser preocupante as dificuldades que muitas delas têm tido para cumprir com as suas responsabilidades. Muitas delas continuam com um elevado grau de endividamento, com pouca capacidade de aceder a novo financiamento e com problemas de liquidez.     
Em 2017, temos constatado um ligeiro aumento da morosidade, com impacto direto na sinistralidade, mas consideramos que ainda se situa em níveis aceitáveis no mercado interno.
No entanto, em alguns mercados externos com algum significado para as exportações portuguesas, como o Brasil, e também em alguns países asiáticos, a sinistralidade tem sido elevada. Este fator deve ser suficientemente ponderado por qualquer empresa que pretenda crescer e expandir-se para outros mercados, sobretudo quando existem alguns factores concretos que introduzem um grau de incerteza acrescido no panorama internacional, como o Brexit, o efeito Trump e as tensões politicas em várias regiões do globo.

Procura crescente relativamente à exportação

VE - De que forma compara a evolução dos seguros no mercado interno e na exportação?
PM -
O mercado doméstico mantém o seu peso tradicional, sendo a zona geográfica onde existem mais clientes e maiores responsabilidades em linhas de crédito comercial disponibilizadas.
No entanto, tem havido uma procura crescente relativamente à exportação. As estatísticas nacionais recentemente publicadas assim como o estudo realizado pela Iberinform sobre as duas últimas décadas da Economia Portuguesa (*) é claro – em 2016, 80% do crescimento económico é justificado pela procura externa. A Crédito y Caución tem acompanhado os seus segurados neste percurso. Só nos primeiros quatro meses de 2017 já demos cobertura a exportações para 130 países.

VE - Como procuram apoiar esta atividade cada vez mais internacional das empresas portuguesas?
PM -
Em termos do seguro de crédito, estamos a falar das três vértices essenciais - prevenção, indemnização e cobrança. As nossas apólices cobrem, desde o primeiro momento, as exportações para todos os mercados do mundo. Porque não se trata apenas de cobrir os clientes atuais, mas também de não limitar as suas opções de crescimento. Ajudamos os nossos clientes a encontrar novos clientes que sejam rentáveis, estejam onde estiverem.
A companhia tem desenvolvido ferramentas específicas para a internacionalização e para apoio à exportação. Um excelente exemplo é o CyComex, um portal de soluções para a internacionalização que põe à disposição dos nossos clientes um conjunto de serviços que vai desde a Consultadoria Personalizada a Serviços de Inteligência de Mercados Internacionais, donde destacamos Fichas de Conhecimento de Mercados, Serviço de alertas Internacionais e Prospeção de Mercados.

VE - Quais as prioridades da Crédito y Caución para este ano?
PM -
Mais do que uma prioridade, a nossa missão é e continuará a ser contribuir para o crescimento das empresas, protegendo-as dos riscos de incumprimento associados a vendas a crédito de bens e serviços. Deste modo, as nossas prioridades estão necessariamente alinhadas com os fatores que identificamos como “drivers” de crescimento. Para podermos prestar o melhor apoio às empresas exportadoras e com operações internacionais, é fundamental compreender o seu perfil. De acordo com o estudo da Iberinform(*), 86% das empresas exportadoras são microempresas. Na Crédito y Caución estamos conscientes desta realidade, pelo que um dos nossos objetivos de curto prazo é lançar em Portugal uma apólice que foi especificamente desenhada para micro e pequenas empresas.
2017 é também o ano em que damos os primeiros passos em conjunto com a Iberinform em Portugal, na sequência da aquisição da maioria do seu capital no final do ano passado. Somos hoje a única seguradora de créditos em Portugal que conta com uma oferta integrada e complementar de serviços de informação – através da Iberinform – e de serviços de cobranças – através da Gestifatura. Continuaremos a trabalhar em conjunto para identificar sinergias, desempenhando um papel ativo no sucesso dos projetos de crescimento dos nossos clientes.

(*) Referência ao estudo da Iberinform “Economia Portuguesa: duas décadas de transformação. O novo modelo de crescimento assente nas exportações”.

CyC em Portugal e no mundo

1929 – Nasce a Crédito y Caución em Espanha
1997 – Entrada da Crédito y Caución em Portugal
1998 – Abertura da primeira sucursal em Portugal em Lisboa
1999 – Abertura da segunda sucursal no Porto
2001 –  CyC Portugal patrocina Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, através instalação de esculturas da autoria do escultor Juan Muñoz no Jardim da Cordoaria no Porto
2004 – Celebração de protocolo de colaboração entre a CyC Portugal com a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e celebração do 75º Aniversário da Companhia – 1929-2004.
2007 – Grupo CyC reforça a sua posição internacional com integração no grupo Atradius, segundo grupo a nível mundial líder no mercado de seguros de crédito
2016 – Iberinform Internacional adquire 80% da Ignios - Gestão Integrada de Risco S.A. e da sua filial Gestifatura. Criação de uma nova marca em Portugal – Iberinform

 

Programa “Casa Eficiente” avança para a fase de aprovação

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Ministro do Ambiente anuncia
“O programa ‘Casa Eficiente’ consta, desde segunda-feira, do “site” do Banco Europeu de Investimento (BEI), passo decisivo para se iniciar a fase de aprovação”, anunciou o ministro do Ambiente, na Cerimónia de Assinatura dos Termos de Aceitação das Decisões de Financiamento relativas às operações aprovadas no âmbito do Aviso Eficiência Energética nos Edifícios da Administração Pública Central.
 “Esta é uma notícia que há muito esperávamos e que é o culminar de um longo processo de negociação com o BEI. Este Programa irá disponibilizar 200 milhões de euros destinados a promover a melhoria da eficiência energética e hídrica do parque habitacional português, bem como promover o setor da construção civil e toda a sua fileira, criar emprego e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa”, acrescentou João Pedro Matos Fernandes.
“Este foi um programa pensado para financiar obras em qualquer ponto do território nacional que incidam em prédios ou suas frações, bem como nas suas partes comuns. Queremos, de facto, que todas as nossas casas sejam eficientes e, por isso, serão apoiadas, através de empréstimo reembolsável, diversas tipologias de operações: da aplicação de isolamentos térmicos à substituição de janelas, da instalação de painéis solares a carregadores de veículos elétricos, das intervenções que visem o aumento da eficiência hídrica à melhoria do desempenho ambiental noutras vertentes.”
“Este apoio será concedido através da banca comercial e contará com condições mais favoráveis, uma vez que metade da dotação será disponibilizada através do Banco Europeu de Investimento (BEI).”

PO SEUR disponibiliza quase 1,3 mil milhões de euros

Quanto ao PO SEUR, remontando ao final de 2015, quando o Governo tomou posse, o ministro do Ambiente anunciou que existiam apenas 17 candidaturas aprovadas, das quais cinco na Região Autónoma da Madeira. “Neste momento, estão abertos 92 Avisos que disponibilizam quase 1,3 mil milhões, isto é, 57% do total da dotação do programa. No âmbito destes avisos, foram recebidas 1655 candidaturas, das quais mais de mil estão já aprovadas, e que rondam os mil milhões de euros de Fundo de Coesão injetado na economia”, acrescentou.
“A meta nacional de redução do consumo de energia do Estado em 30%, até 2020, determina a implementação de medidas de eficiência energética em instalações de uso energético intensivo, como é o caso dos edifícios do setor da Saúde, nomeadamente as entidades hospitalares”, concluiu.

Políticos e lóbis travam inovações de mobilidade

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A AMAL, Assembleia Intermunicipal do Algarve, organizou há dias uma conferência sobre o tema “Mobilidade do futuro”. O primeiro dia foi quase todo dedicado aquilo que deveriam ser práticas de políticas públicas para o setor.
No segundo dia João Vasconcelos falou do capital que o Governo disponibiliza para inovações. No final da manhã surgiram contributos concretos para o que poderá ser esta mobilidade.
Rui André, vice-presidente da AMAL e presidente da CM de Monchique descreveu como se poderiam utilizar os atuais softwares para melhor informar o cidadão que utiliza o transporte público. Isto aumentaria o Futuro Verde, tão desejado pelos europeus. Citou problemas, como o sistema ultrapassado e o valor das portagens na A22, que deixam uma imagem negativa no turista, obrigado a usar a EN125, a ‘EN da Morte’. André sugeriu a mini-taxa de um euro por pernoite de turista, com redução para os que ficam muitos dias, o que traria às Estradas de Portugal 20 milhões/ano para a manutenção da A22; e ainda eliminar a portagem e reduzir o trânsito da 125.
Ross Douglas citou que os carros em Paris ficam estacionados 95% do tempo e trazem enorme stress e poluição. A Gare de l’Est, por onde passam três milhões de pessoas por dia, vai transformar-se num grande hub multimodal para incluir autocarros, bicicletas e scooters elétricas. Paris segue Londres, que decidiu não mais permitir veículos a diesel em 2020.

Sistema integrado de transportes pode economizar milhões

O dinamarquês Soren Soerensen descreveu em detalhe como aquele país precisou de seis anos para implementar e depois corrigir um sistema de pagamento/ticketing wireless que detecta onde o passageiro que validou o seu telemóvel na entrada de qualquer tipo de transporte coletivo, paga ao final do mês pelas viagens que realizou. Isto permitiu ao sistema integrado de transportes melhor planear a sua utilização e assim economizar muitos milhões.
Brian Riordan falou sobre a integração de diferentes meios de transportes, bicicletas e até scooters elétricas espalhadas pela cidade a custo zero ou quase zero. E sobre o transporte coletivo sem condutor, mais barato e seguro.
Robert Stussi e Teresa Galvão trouxeram os sonhadores para a realidade, ao mostrar que os planos genéricos ignoram com frequência as variações, como locais degradados e sasonalidades, típicas de algumas regiões.
Stussi disse haver uma grande vala entre a teoria das universidades, o sonho dos políticos em utilizar novas tecnologias, e o mundo real dos lóbis a travar essas inovações e influenciar regulamentos e a burocracia na utilização de fundos, para melhorias no mundo real.

Região Centro é a melhor executora de fundos europeus no domínio empresarial

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Intenção de investimento superior a dois milhões de euros
O Programa Centro 2020 aprovou mais um conjunto de 255 projetos para empresas da região, que corresponde a um investimento de cerca de 98 milhões de euros e a um apoio dos fundos europeus de cerca de 43 milhões de euros.
Tratam-se de 41 projetos de Inovação Produtiva (20 milhões de euros) e 214 de Internacionalização das PME (22,5 milhões de euros).
Para Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), “o potencial para as empresas da região fazerem mais e melhor é enorme e esse potencial transforma-se em realidade de dia para dia. As empresas da região Centro continuam a dar um enorme contributo para o investimento, a criação de emprego e de riqueza gerados no país. Até ao final de abril de 2017, foram aprovados na região Centro, nos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020, pelos Programas Compete 2020 e Centro 2020, 3.139 projetos empresariais, com uma intenção de investimento de 2.086 milhões de euros, com um apoio de fundos europeus de 1.090 milhões de euros. Foram transferidos para as empresas da região Centro 271 milhões de euros, o que coloca a região como a melhor executora de fundos europeus no domínio empresarial”.

Juros compensatórios

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Contribuições e Impostos
Estabelece o artigo 35º da LGT que os juros compensatórios são devidos, quando por facto imputável ao contribuinte, for retardada a liquidação de parte ou da totalidade do imposto devido ou a entrega de imposto a pagar antecipadamente, retido ou a reter no âmbito da substituição tributária.
Os juros compensatórios contam-se dia-a-dia desde:
 
- o termo do prazo para apresentação  da declaração;
 
- do termo do prazo  de entrega do imposto a pagar antecipadamente ou retido ou a reter;
 
 A taxa de juros compensatórios é equivalente à taxa de juros legais, que neste momento se encontra fixada nos 4%.

Troca de informações em matéria fiscal

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Os Acordos sobre Troca de Informações (ATI) constituem um instrumento legal que habilitará as Autoridades fiscais portuguesas a solicitar às Autoridades competentes das jurisdições em causa os elementos que considere relevantes para a correta avaliação da situação tributária de um contribuinte específico, incluindo informações sobre a movimentação de fundos bem como sobre a titularidade de sociedades, fundações, trusts, fundos de investimento ou outras entidades.
O acordo mais recente foi celebrado entre Portugal  e a Federação de São Cristóvão e Neves ratificado pelo Decreto do Presidente da República n.º 37/2017, de 16.5.

 

“Bolsa começa a ser procurada pelas empresas para emissão de dívida”

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Paulo Rodrigues da Silva, CEO da Euronext Lisbon, afirma
Existem sinais de mudança no mercado de capitais e que a bolsa nacional “começa” a ser procurada pelas empresas “para emitir divida”, indica, em entrevista à “Vida Económica” o CEO da Euronext Lisbon, Paulo Rodrigues da Silva. Questionado sobre o impacto da perda de várias empresas de grande dimensão nos últimos anos, aquele responsável, que concedeu a entrevista à “Vida Económica”, no Porto, à margem da sexta edição dos Euronext Lisbon Awards e da conferência “Via Bolsa – Financiamento através do mercado de capitais”, lembra que, mais do que o mercado, foi a “economia que perdeu” e que o futuro da praça nacional passará por “mais empresas de média dimensão, exportadoras, tecnológicas e outras ainda em fase inicial”.
Vida Económica – As empresas continuam a recorrer mais rapidamente ao financiamento bancário do que ao mercado de capitais quando necessitam de financiamento. A bolsa ainda não é vista como uma fonte alternativa de financiamento pelas empresas?
Paulo Rodrigues da Silva –
São diversas as razões que fazem com que as empresas não procurem o mercado de capitais, mas em primeiro lugar vamos separar aquilo a que chamamos acesso ao mercado de capitais. O acesso ao mercado de capitais não precisa de ser para emitir ações, pode ser para emitir divida ou obrigações. O primeiro sinal de que as coisas estão a mudar é quando as empresas começam a vir ter connosco para emitir divida e isso está a acontecer. Sobretudo porque, embora as taxas de juro estejam muito baixas no financiamento bancário para as boas empresas, que são sempre aquelas que estamos a falar quando se trata de ir à bolsa, no futuro não sabemos. Se o Banco Central Europeu (BCE) acabar com o seu programa de liquidez as coisas podem-se alterar.

VE – Mas como convencer as empresas das mais-valias do mercado de capitais?
PRS –
Uma empresa só deve ir para o mercado de capitais se quiser crescer, sobretudo internacionalmente, em aquisições ou em coisas que tenham retorno a médio/longo prazo, porque não vão querer carregar a empresa com mais divida. Neste cenário, o crescimento requer mais capital e o acesso à bolsa é uma das opções a considerar.
Outra das possibilidades prende-se com a necessidade de liquidez. Este é um cenário que se coloca às empresas familiares em momento de sucessão que podem querer ter um preço ou um valor para as ações quando há elementos da família que querem sair.
Por fim, o terceiro ponto a ter em conta é a questão da credibilidade, o reconhecimento de que as regras de transparência foram criadas, assim como, as auditorias e a publicação de relatórios. Tudo isto é um selo de garantia para as empresas, nomeadamente para aquelas que têm clientes e parceiros internacionais. Quem não tiver estas três coisas, não está a crescer, não precisa de liquidez e o tema da credibilidade não é uma questão, então provavelmente não faz sentido ir para a bolsa.

Futuro passará por “mais empresas de média dimensão”

VE – A praça portuguesa perdeu um conjunto de empresas de grande dimensão nos últimos anos. Como vê esta realidade?
PRS –
Não foi a bolsa portuguesa que perdeu algumas empresas de grande dimensão, foi a economia portuguesa que perdeu algumas empresas de grande dimensão em resultado da crise económica e de alguns falhanços de gestão que claramente ocorreram. Obviamente que gostaria que voltasse a haver mais grandes empresas, não só na bolsa, mas na economia portuguesa e sob propriedade portuguesa, que também é um elemento relevante. Mas a realidade é o que é, e o futuro nos setores que crescem em Portugal será existir muito mais empresas de média dimensão, exportadoras, tecnológicas e outras ainda em fase inicial. Portanto, temos que conviver com aquilo que é a realidade da economia, a bolsa é apenas o reflexo da economia portuguesa e, portanto, é junto dessas empresas que temos de estar próximos e preparados para as apoiar.

VE – Mas esta situação não condicionou o dinamismo do mercado nacional e a atratividade do mesmo para os investidores internacionais?
PRS –
Sim, há investidores estrangeiros que preferem claramente empresas de maior dimensão, daí termos de encontrar soluções também para os veículos de investimento, de forma a que os investidores possam investir num portfólio de empresas que individualmente não teriam dimensão para investimentos diretos. O facto de ter condicionado é uma realidade, mas temos de encontrar novos caminhos.

VE – E quais serão esses caminhos?
PRS –
A questão essencial em tudo isto é que o mercado é um ecossistema. Como tal, precisamos de entidades que, sejam eles bancos ou sociedades de investimento, estejam dispostas a olhar para empresas mais pequenas, provavelmente até fora de Portugal, utilizando a rede da Euronext. A ideia é permitir que alguém quer investir numa empresa de um determinado setor não esteja à procura somente das empresas portuguesas, mas sim do conjunto de empresas da Euronext daquele setor.
Por outro lado, temos também de trabalhar com as sociedades de advogados, para elucidar as empresas sobre o que significa ir para a bolsa e quais são as responsabilidades, e com as agências de comunicação, sobre o tema ‘investors relations’, pois notamos que existe bastante entusiasmo destas várias entidades, mesmo que os últimos tempos tenham sido difíceis.

Centro Tecnológico do Porto é “caso de sucesso dentro da Euronext”

VE – O grupo Euronext abriu recentemente um centro tecnológico no Porto. Que balanço faz desta aposta?
PRS –
É sem dúvida uma história de sucesso dentro da Euronext e que é reconhecida e referida constantemente. O que foi feito foi a transferência num centro que estava na Irlanda para Portugal. O processo foi executado dentro do tempo e do orçamento previstos. Por causa disso, temos vindo a aumentar o número de atividades em Portugal. Existem também ganhos de eficiência, e mais importante é a eficácia da execução e do desempenho que o centro tem vindo a mostrar.

VE – Até que ponto este novo centro poderá ser um passo no sentido de a Euronext Lisboa ter um papel mais ativo de afirmação dentro do grupo Euronext?
PRS –
Isso já temos, e não é a Euronext Lisbon, é a Euronext como um todo, pois temos três entidades em Portugal; Euronext Lisbon, a Interbolsa e a Euronext Tecnhologies. A Euronext acredita no papel federal, global, que é um modelo onde aproveita as competências existentes em cada país. A Euronext Tecnhologies, é uma das coisas que pretendemos desenvolver em Portugal e onde temos já um papel que é mais importante do que aquilo que é o nosso peso relativo nas bolsas da Euronext.

Mais de 80% dos exportadores são microempresas

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António Ramalho na Conferência Coface Risco PaÍs
As microempresas (empresas com até nove empregados) têm vindo a aumentar o peso nas exportações. De acordo com os dados apresentados por António Ramalho, CEO do Novo Banco, na Conferência Coface Risco País, mais de 80% das empresas exportadoras são microempresas.
António Ramalho destacou o elevado peso das micro e pequenas empresas no aumento das exportações. Ao contrário do que acontece na generalidade dos grandes bancos, no Novo Banco o volume de crédito às empresas é muito superior ao crédito a partilhares, representando cerca de 66% do crédito concedido.
O crescimento das microempresas nas exportações obriga à procura de novas soluções de financiamento, mais ajustadas às especificidades dos pequenos exportadores.
António Ramalho admitiu que nem sempre é possível dar aos clientes todos os produtos de que precisam para o financiamento das exportações e de investimentos no estrangeiro. Mas não pôs em causa a especialização do Novo Banco nas empresas e referiu que pode ser “interessante” um modelo para o Banco focado no mercado das exportações, em que as empresas têm maior autonomia financeira, até porque isso “melhora a qualidade creditícia da estrutura de portefólio de ativos”.
António Ramalho considerou que nesta área nem tudo corre bem e existem riscos.

Nível de incumprimento continua elevado

O crédito às empresas continua a ter um nível de incumprimento elevado. Do total de cerca de 13 mil milhões de euros em atraso aos bancos, perto de 70% deve-se ao incumprimento de micro e pequenas empresas.
Para António Ramalho, ainda existe um problema de credibilidade na banca portuguesa, que, não tendo “rating” da República, também ela própria não tem “rating” natural para oferecer aos seus clientes a totalidade dos produtos que são necessários para o financiamento no exterior, quer do ponto de vista do financiamento das exportações, quer sobretudo do financiamento da instalação de empresas portuguesas no estrangeiro.
“Falta a credibilidade para contragarantir aquilo que são as características próprias de um tecido empresarial pequeno e, portanto, não conhecido no mercado internacional. E falta a capacidade de criar as garantias necessárias nalguns quadros de atividade, como é típico na construção civil, em que há empresas que não têm dimensão suficiente para se poderem financiar nos mercados locais. A banca nacional também não consegue acompanhar essas exportações com as garantias que sejam reconhecíveis nos países de destino.

Microempresas com 24,8% do total de crédito concedido

De acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, entre o final de 2015 e janeiro de 2016, o crédito à economia caiu para 77 710 milhões de euros, representando uma quebra de 4688 milhões de euros no espaço de 13 meses. A contratação de crédito agravou-se em janeiro deste ano com uma diminuição de 273 milhões de euros. O rácio de crédito vencido registou um aumento de 16,1% para 16,5% do total de crédito concedido.
As microempresas continuam a ter o maior volume de crédito concedido, com um total de 24 769 milhões de euros, ou seja, 24,8% do total concedido. Somando as microempresas e as pequenas empresas, atingimos 54 mil milhões e 70% da carteira de crédito bancário.
Do total de 12 236 milhões de euros de crédito em incumprimento, mais de nove mil milhões são da responsabilidade das micro e pequenas empresas.

“Brexit” não foi previsto

A conferência da Coface teve a participação de Xavier Durant, CEO do grupo sediado em Paris.
“As empresas precisam de ser mais flexíveis e capazes de reagir rapidamente”, salientou Xavier Durant. Segundo referiu, as empresas devem estar preparadas para vários cenários. Para o presidente executivo da Coface, “tentar prever o que vai acontecer no mundo é cada vez mais importante, mas também difícil. Isso acontece agora, quando nunca houve tanta informação, credível e atualizada, assim como ferramentas modernas para a analisar.
Como exemplo apontou o “Brexit”: “Infelizmente ainda não conseguimos prever o resultado de uma eleição ou referendo”, disse Xavier Durant.

Dificuldades não estão ultrapassadas

Para Paulo Trigo Pereira não há “riscos de euforia” com esta equipa das Finanças.
Segundo referiu, o Ministério das Finanças sabe que as dificuldades “ainda não estão ultrapassadas”. Por isso, confia que “o Governo não embarque no agravamento fiscal às empresas, sugerido pelos partidos de esquerda”.
Na conferência sobre o risco país organizada pela Coface, o deputado do PS destacou os três maiores constrangimentos: um excessivo rácio da dívida no PIB; um sistema de Justiça que não é eficiente e o sistema financeiro e o crédito malparado. Paulo Trigo Pereira afirmou que o problema do crédito malparado terá uma solução “até ao final do ano”.
Jorge Ribeirinho Machado, professor da AESE, disse que está “muito contente com a geringonça”, principalmente porque está a fazer a política que disse que não ia fazer. Mas alertou para o risco de se olhar para trás e se pense que tudo já passou e que “se recomece a pedir dinheiro emprestado para depois não pagar”.

Os valores da família empresária refletem-se na empresa familiar

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Os valores são pilares básicos que definem a atuação e os comportamentos de uma organização.
No caso das empresas familiares; é natural encontrar-se uma identidade, ou uma influência muito significativa, dos valores da família empresária na empresa que controla.
O estudo da Atrevia (“Os valores e a comunicação na empresa familiar”) questionou os seus participantes se concorda com esta correlação. Os resultados são concludentes:
  • 88 % consideram que influencia muito ou totalmente,
  • 10% referiram não existir qualquer correspondência.
Assumindo-se esta significativa influência, então as famílias empresárias devem ter especial atenção:
  • na clarificação dos seus principais valores,
  • na educação dos seus membros dentro destes eixos basilares,
  • na análise crítica, debate e evolução ao longo das gerações,
  • na vigilância da sua adoção pela empresa e prática pelos seus colaboradores.
Assegurar este alinhamento de valores é, ainda, uma via de manter e consolidar uma forte ligação da família à empresa familiar.




Os principais valores do grupo, considerados imprescindíveis ao sucesso, constituem o padrão de comportamento que pretendem respeitar, honrar e expressar na gestão dos negócios em que se envolve e que se podem agregar em Competência, Inovação e Desenvolvimento Humano (extrações da Nota de Abertura de Vasco de Mello, Presidente do Conselho de Administração da José de Mello, SGPS, revista + vida, nº 01, abril 2010).
Temos uma identidade forte, alicerçada num conjunto de valores que cada colaborador deve colocar em prática no seu dia a dia. Acredito que a nossa cultura de exigência e rigor, e a vontade de ir mais longe, que nos anima, são fatores que nos distinguem.

… O desafio empresarial que temos pela frente é sermos reconhecidos como os melhores prestadores de cuidados de saúde e continuarmos a crescer com rentabilidade a um ritmo superior ao do mercado. Conto, naturalmente, com todos os que trabalham na José de Mello Saúde para atingirmos esses objetivos (entrevista a Salvador de Mello, Presidente do Conselho de Administração da José de Mello Saúde, revista + vida, nº 08, maio 2013)

Temas para reflexão:
  • Quais são os valores desejados e assumidos pela nossa empresa?
  • Estão em consoância com os valores da nossa família?
  • Como integrar e manter de forma contínua o reflexo dos valores da família empresária na sua empresa?

António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
 

Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto   http://www.efconsulting.pt
 
 

Colunista: 
António Nogueira da Costa

Rocha Andrade admite novo calendário fiscal no próximo ano

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Face às pressões dos contabilistas certificados
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, admitiu, em sede parlamentar, que pretende alterar o calendário fiscal já no próximo ano. Por outro lado, também deixou claro que quer que a declaração Modelo 22 passe a estar disponível em março. Deste modo, o Executivo acaba por dar razão aos contabilistas certificados, que há muito reclamam novas datas para o cumprimento dos deveres fiscais. A Associação Nacional de Contabilistas (Anaco) tem estado na linha da frente no que toca a alteração do calendário fiscal.
A associação entregou ao Governo e a todos os grupos parlamentares, no ano passado, dois documentos com sugestões de alterações ao calendário fiscal. Um foi entregue em meados do ano e outro em sede de Orçamento do Estado. Este último documento continha, segundo fonte da Anaco, um conjunto de alterações legislativas, sendo que algumas foram votadas em comissão e uma chegou a ser aprovada. “Podemos afirmar que o atual calendário fiscal já possui uma medida sugerida pela Anaco, acolhida maioritariamente pelo Parlamento. Quanto ao processo que o secretário de Estado deu a entender que quer fazer avançar, iremos, nos próximos meses, apresentar as nossas sugestões e apresenta-las junto do Executivo e da Assembleia da República.”
Relativamente ao presente exercício, os contabilistas lamentam que se tenha registado, mais uma vez, a acumulação de tarefas. Por exemplo, em maio, houve a concentração de vários deveres, como a apresentação das declarações de IRS e o processamento de salários de todas as empresas. São estas situações que, na perspetiva daqueles profissionais, têm de ser alteradas, sob pena de se colocar em causa a qualidade do trabalho realizado e aumentarem as possibilidades de coimas. “Os contabilistas foram sujeitos este ano, mais uma vez, a um verdadeiro castigo. E o Governo tem de reconhecer isso mesmo e mudar o atual estado de coisas.”
Mas os contabilistas certificados também alertam para o facto de existirem muitos problemas por resolver, para além do que respeita ao calendário fiscal. “Por exemplo, a questão do justo impedimento. A associação tem batalhado por isso e apresentado propostas. Trata-se de uma situação que tem de ser resolvida urgentemente. Defrontamos com outros problemas, como é o caso da morada profissional no cadastro das Finanças.”

Órgãos sociais da AEBA tomam posse

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A cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave realiza-se no próximo dia 6 de junho, no Auditório do Fórum Trofa XXI, com início às 17 horas.
“Pela Valorização da Empresa e da Comunidade” é mote da candidatura liderada por José Manuel Fernandes, presidente do grupo FRAZIT, reeleito presidente da Direção da AEBA.
 “Aceitei o desafio de me recandidatar à liderança da AEBA. A experiência e o conhecimento que juntamos em torno da nossa associação são um capital que pretendemos consolidar numa perspetiva de preparação para o futuro, num ambiente em que as nossas empresas possam reforçar o espírito de cooperação e se conheçam melhor, bem como à região económica onde todos desenvolvemos a nossa atividade”, afirma José Manuel Fernandes.
Da lista eleita e que tomará posse apuram-se os seguintes factos: vasto conjunto de empresas representativas dos mais variados setores sectores, do comércio, aos serviços, indústria, construção e hotelaria e restauração; vertente fortemente exportadora; faturação conjunta superior a dois mil milhões de euros; mais de 20 mil postos de trabalho diretos.
A AEBA apresenta-se à comunidade socioeconomica  nacional, a partir da região do Baixo Ave, com um projeto renovado e inspirador na liderança do tecido empresarial desta região a Norte de Portugal. O projeto de matriz exclusivamente empresarial é liderado por empresas como a BIAL, a Leica, a PREH, a Metalogalva, a PLMJ, a Intraplás, a Salsa, a EY, a ODLO Portugal, Eurico Ferreira, a Continental Mabor e a FREZITE.
Rui Rio presente
A tomada de posse dos órgão sociais da AEBA terá como convidado Rui Rio que fara´, pelas 18 horas, a comunicação “Portugal e o enquadramento político e económico”. Segue-se, pelas 19 horas, a saudação das entidades presentes com encerramento pelo presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto.
A AEBA é uma associação empresarial de direito privado, sem fins lucrativos que foi fundada a 12 de abril de 2000 no seguimento da criação do concelho da Trofa, com o objetivo de apoiar e representar as empresas e os empresários, de todos os sectores de atividade, oriundos da região delimitada pelo Baixo Ave, abrangendo os concelhos da Trofa, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão, Maia e Vila do Conde. A AEBA encerrou o exercício económico de 2016 com 649 associados efetivos.
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